quarta-feira, 7 de setembro de 2011

Pedro 7b 26 - Antônio Henrique Amaral



  • Pintor, desenhista e gravador nascido em São Paulo (24/8/1935-). Exalta temas corriqueiros de forma realista, usando cores intensas. Nasce em São Paulo e, em 1950, começa a freqüentar o ateliê do Museu de Arte Moderna de São Paulo (MAM), no qual estuda com o artista plástico Roberto Sabonnet.
  • Sete anos depois, faz um curso com Lívio Abramo, um dos mestres da gravura brasileira, também em São Paulo. Em 1958 expõe no MAM e viaja para o Chile, onde permanece seis meses, estudando e trabalhando. Muda-se para Nova York em 1959 e passa a dedicar-se à produção de xilogravuras. Influenciado pelos acontecimentos políticos de março de 1964, no Brasil, incorpora a temática social em seu trabalho.
  •  Antônio Henrique Amaral Em 1967 publica o álbum O Meu e o Seu, com xilogravuras coloridas em que mostra o processo de massificação do cotidiano, caracterizado por bocas abertas repetidas em série. Em 1968 volta-se mais à pintura, dando início à série Brasiliana, óleo sobre tela, figurada por meio da fusão de imagens de banana com humor e ironia.
    Em 1997 lança o livro Antônio Henrique Amaral, Obra em Processo, com 220 ilustrações apresentadas por ensaios de Edward Sullivan, Frederico Morais e Maria Alice Milliet
  • Fonte
  • http://www.algosobre.com.br/biografias/antonio-henrique-amaral.html
  • Enquete:
  • Em que ano ele nasceu?
  • a)1960
  • b)1935
  • c)1940

sexta-feira, 2 de setembro de 2011

Vinicius 7b 31

XILOGRAVURA - Definição e Histórico


A xilogravura, conhecida desde o século VI e de provável origem chinesa é a arte de gravar em madeira.

Durante a Idade Média, através das iluminuras e confecções de baralhos se firmou como técnica de reprodução de cópias. No século XVIII, chega à Europa nova concepção revolucionária da xilografia: as gravuras japonesas a cores.

Este processo se desenvolveu no Ocidente a partir do século XX.

No Brasil, a gravura erudita começa em 1912, com a exposição do artista alemão Lasar Sagall, em São Paulo. Gilvan Samico interessou-se pelas xilogravuras dos artistas populares do Nordeste. Nelas, admirou a expressão da criatividade do nosso artista primitivo: as soluções plásticas sintéticas, o traço forte, incisivo, a rude e bela expressividade dos desenhos, o mundo fantástico dos seres míticos e mágicos das concepções ingênuas. Ao lado de sua literatura, essas xilogravuras do cordel refletiam ideais, anseios e sonhos do homem nordestino.

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Definição e Histórico da Xilogravura - por Miguel - 7B - n°24

                                                                   DEFINIÇÃO

    Etimologicamente, xilogravura é composta por xilon, madeira e grafó, gravar ou escrever, de origem grega. Assim podemos dizer que xilogravura é a técnica de gravura na qual se utiliza madeira como matriz e possibilita a reprodução da imagem gravada sobre papel ou outro suporte adequado. É um processo muito parecido com um carimbo.
     É uma técnica em que se entalha na madeira, com ajuda de instrumento cortante, a figura ou forma (matriz) que se pretende imprimir. Em seguida usa-se um rolo de borracha embebecida em tinta, tocando só as partes elevadas do entalhe. O final do processo é a impressão em alto relevo em papel ou pano especial, que fica impregnado com a tinta, revelando a figura.
     É preciso ter em mente que as áreas cavadas não receberam tinta e que a imagem vista na madeira sairá espelhada na impressão ; no caso de haver texto gravam-se as letras ao contrário.

como é feita a xilogravura


                                                                 HISTÓRICO

     A xilogravura já era conhecida dos egípcios, indianos e persas, que a usavam para a estampagem de tecidos.Mais tarde, foi utilizada como carimbo sobre folhas de papel para orações budistas na China e no Japão.
     No ocidente, ela se afirma durante a Idade Média(segunda metade do século XIV), na confecção de cartas de baralho e imagens sacras.
     No século XV, com pranchas de madeira, que eram gravados textos, utilizando para a impressão de livros, que até então eram manuscritos.
     No século XVIII duas inovações revolucionaram a xilogravura, a chegada à Europa de gravuras japonesas a cores, que tiveram grande influencia sobre as artes dos século XIX e a técnica da gravura de topo.
     No final do século XIX, muitos artistas de vanguarda se interessaram pela técnica e a resgataram como meio de expressão. Alguns deles optavam por produzir obras únicas, deixando de lado uma das principais características da xilogravura: a reprodução.
     No Brasil, a xilogravura chega com a mudança da Família Real portuguesa para o Rio de Janeiro. A instalação de oficinas tipográficas era proibida até então. Os primeiros xilogravadores apareceram depois de 1808 e se alastraram principalmente pelas capitais, produzindo cartas de baralho, ilustrações para anúncios, livros e periódicos, rótulos, etc.
     O grande aspecto Cordel , muito utilizado no Nordeste , è sem dúvida a xilogravura,pois esta faz suas capas.
     Na década de 70 , apareceram no Nordeste vários albuns de xilogravura de cordel.
     Hoje em dia, muitos gravadores nordestinos vendem suas gravuras soltas além de continuarem a produzir ilustrações para as capas dos cordéis.


     Imagens:
Katsushika Hokusai, 1831, A Grande Onda de Kanagawa



   







 

Rubem Grilo, 1998, bad-boy 23x31-cm














ilustração de cordel













logotipo do jornal politico-simpicissimus-xilografia


















ilustrando a produção da xilogravura séculoXVI












Bibliografias:








Lucas n20 7B

     Marcelo Grassmann nasceu em São Simão em vinte-sete de setembro de 1925. Veio para São Paulo com sete anos e seu pai era mecânico. Em São Paulo, Grassmann completou os estudos numa escola técnica e se espacialhizou em fazer entahes em madeira. 

      A coleção de Mário de Andrade, reunida no Instituto de Estudos Brasileiros da Universidade de São Paulo, possui gravuras e desenhos de Grassmann.

     
Marcelo Grassmann
Auto-retrato
carvão s/ papel umedecido com cola 1946
38,2 cm

      Grassmann desenhava muitos guerreiros, donzeas, peixes, crustáceos, cavalos e cavaleiros.
      Mas em geral, Marcelo Grassmann era gravador, desenhista, ilustrador, escultor e professor.
        Marcelo, descobriu suas habilidades em fazer xilogravuras, e começou a faze-las em 1943.











Fontes:


http://www.butoh.com.br/saosimao/grassmann.html